Sabor de saudade
De lembranças miúdas
De alegrias suspensas.
No espaço vazio tudo é inerte
Tudo é silêncio.
Mas os fragmentos nas veias pulsam
E esperam... esperam... esperam...
Inutilmente.
A alegria não vem
O riso não vem.
Por que esperar ainda
Se nesse barquinho tão frágil
Os sonhos e os devaneios se quedam
Diante da violência das ondas?
Sempre um momento prazeroso ler seus textos. Esse poema nos traz belas lembranças. Uma nostalgia feliz.
ResponderExcluirGostei do "nostalgia feliz". A mim lembra Clarice Lispector. E eu sou apaixonada por Clarice.
ResponderExcluirBijs
Lindo, pueril, fluiram na lembrança os tempos em que a violência das ondas, do outro lado do Atlântico, eram quando o mar enrolava na areia... o meu barquinho fez-me "navegar por mares nunca antes navegados". UAI estou VIVA e a VIVER!!! Valeu, bjs.
ResponderExcluirQue lindo, Graça!Que lição de esperança num resgate metalinguístico para dar cor e vida ao meu poema tão triste! Grata. Muito grata. Bjs
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