O verdadeiro e o falso



Nestes últimos meses muito se falou da Amazônia aqui e lá fora. Parece até que só agora e, de repente, o mundo se conscientizou de que é preciso cuidar do verde, do clima, evitar a poluição e o desmatamento e que os únicos responsáveis pela continuidade da vida na Terra somos nós, os " irresponsáveis" brasileiros, ou melhor, o governo Bolsonaro que, segundo a grita geral, tem por objetivo desmatar e destruir a nossa Amazônia.

Tanto é verdade que, em janeiro, no Fórum Econômico de Davos, na Suíça, o Ministro da Economia  Paulo Guedes que, embora tenha pronunciado num Inglês fluente uma palestra invejável, revelando seu trabalho e os excelentes resultados aqui obtidos, foi atropelado pelos representantes de outros países que só demonstraram interesse nas nossas questões climáticas, procurando assim não só ocultar os seus feitos mas desviar o foco da temática da Economia para aquela que a eles interessava: a Amazônia.    



Para quem acredita no bom-mocismo dos homens e, em especial de certas personalidades, está imperdível o artigo do Prof. Denis Lerrer Rosenfield “ O Conselho da Amazônia”, no Estadão de 03/02/2020. Por ele,  o conceituado professor de Filosofia resgata a opinião de  grandes cientistas que, não comprometidos com ideologias espúrias ou torpes interesses internacionais, expõem os verdadeiros motivos dessa "preocupação" exagerada pela preservação da nossa Amazônia.

 Ora, sabemos todos da riqueza desse solo e de como ele pode determinar o desenvolvimento vertiginoso do nosso país, tornando-o forte concorrente do agronegócio no espaço internacional, por exemplo. Basta lembrar o slogan americano “florestas lá (no Brasil), fazendas aqui (nos EUA)”, citado pelo articulista.

 E na Europa não é diferente. Todos temem o nosso imenso território fértil, o nosso clima, a nossa concorrência. É preciso, segundo eles, manter adormecida em “berço esplêndido”, ou seja, no meio da floresta a nossa rica Amazônia, enquanto eles plantam, colhem e enriquecem.

E não se pode esquecer do raro e invejável nióbio, cada vez mais necessário no mundo atual e que, segundo os pesquisadores, 98% dele se encontra no Brasil. Ou seja, parece que temos tudo para ser uma grande potência, faltando para isso apenas representantes sérios e ousados.

 Por isso, exigem de nós tantas leis de proteção a ela. Por isso, tantas ONGs estrangeiras são ali instaladas como "olheiras". Por isso, tantos meios de comunicação,  daqui e de fora, corroboram essas falsas posturas, cientes eles de que os reais objetivos são puramente mercantilistas, pois não se acredita que jornalistas cultos desconheçam essas falácias em torno da “preservação” da Amazônia, única e exclusivamente para a manutenção do clima do mundo.


Por mim, esqueço os gritos das “gretas” e dos mal-intencionados e em substituição apoio  o recém-criado “Conselho da Amazônia”, que é legítimo, porque é nosso, e que estará sob o comando  de um sério militar que certamente nos protegerá melhor.