"Um dia é da caça; outro do caçador"

Estamos em época de julgamento do Mensalão. Aquele que o “Santo” Lula disse nunca ter existido. Pura ficção da mídia e da oposição, segundo ele.
Não foi esta a visão dos nossos Ministros do STJ (com duas exceções, é claro) que, após minucioso e cirúrgico exame dos fatos, concluíram pela condenação de quase todos os réus, envolvidos em um esquema maquiavélico de corrupção, nunca antes visto neste país, parafraseando o ex-chefe da nação ou da facção, não se sabe bem.
Portanto a época de arrogância, de ironias e ameaças por parte dessa classe política que nos governa parece estar passando e deixando, atrás de si, um rastro de nódoas e máculas que os livros de História, no futuro, poderão registrar com mais clareza, certamente.
Certo também o provérbio tão conhecido “Um dia da caça; outro do caçador.” Pois parecia tão distante a possibilidade de se virar o jogo e, agora, essa oportunidade chega como uma compensação àqueles que acompanharam, de longa data, todos os males praticados pelos políticos sem caráter, e já se sentiam impotentes diante da força demonstrada pelos assaltantes do erário público, em paralelo à descrença que foi se criando em relação à Justiça em nosso país.
É que somos governados, há mais de uma década, por quadrilheiros arrogantes que levavam o nosso dinheiro, resultante do trabalho árduo (diuturno, às vezes) para suas contas no exterior e para uma vida de luxo e mesmo de luxúria, conforme fatos com imagens veiculados pela mídia, cujo papel é esse mesmo: informar corretamente a população, embora a propaganda política e as “Bolsas-tudo” sempre ofuscassem a visão dos menos favorecidos e, por isto, estes nada enxergaram de errado no governo que elegeram. Mas se eles, os políticos, antes faziam a festa, hoje somos nós, a população, quem comemora a decisão do Supremo Tribunal Federal.
Mas foram anos de desalento  para os mais esclarecidos, ou não fanáticos, e que a tudo assistiam com olhos bem abertos, mas com as mãos amarradas. Estes sabiam e sabem que a História se repete e basta olhar para trás para visualizar o poder que se enraíza, se fortalece e mata a liberdade e os sonhos de toda uma geração. Basta olhar para Cuba e Venezuela, hoje, mas não só para elas.
Por isso, há poucos dias fiz até  um poema em homenagem aos nossos “bons” vizinhos, que serve também para os atuais governantes daqui, quando me deparei com um jovem gentil e bem-humorado usando uma camiseta vermelha, tendo estampada no centro a imagem de Che Guevara com a frase “Soy loco por ti América”. Tive pena dele: um jovem com um futuro promissor a se encantar com terroristas da pior espécie porque, se vivo fosse, Che Guevara não seria diferente do “companheiro” Fidel,  que vem sufocando toda uma população por uma ideologia retrógrada que só a ele beneficia. Que Deus nos livre dos salvadores da pátria e de ideologias perigosas.
Se quiser ver meu poema, ele está aqui em meu blog.

Soy loco...

Soy loco

Soy loco por ti América:
por teu solo, teu sangue, tuas riquezas.
Do teu povo quero o apoio
a cegueira e a submissão.
O meu nome nas camisetas,
minha imagem em profusão
Nas mentes
Nas ruas
Nas falas
de todo e qualquer cidadão.
Meu nome é Che, é Castro, é Cuba
 &... &...&...
Si, soy loco por ti mi América
E de ti jamais abro mão.

Poema da mudez

Quis dizer algo
Não consegui
A palavra certa não veio
Procurei-a e só achei seu espectro
Parecida mas não aquela
Similar em seu som
Diferente em seu sentido
E a você não podia ser outra
Porque você era aquele
Que em minha mente lia
Não só as frases
Mas também as entrelinhas

Poema do Azul

Azul celeste
Azul- turquesa
Lápis-lazúli
Entre o céu e o solo
Os minerais e a pele
Os tons se mesclam
E a cor se transmuta
Em pura poesia