Afugentando os demônios



Dias difíceis estes que precedem as eleições de outubro. Como não pensar nelas? Como não ter medo dos resultados delas advindos? Conhecemos bem o terreno em que pisamos. É escorregadio e permeado de artimanhas. 

O nosso futuro nunca esteve tão ameaçado como agora em que várias instâncias foram cooptadas por um partido, o PT, que de longa data vem arquitetando a tomada do poder definitivo, como afirmou sem rodeios um dos chefões do partido, o desqualificado José Dirceu, condenado a 30 anos de prisão e liberado das grades  pelo seu protetor o Ministro Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal. 

Supremo este que vem perdendo paulatinamente a credibilidade junto à população por recorrentes atos “estranhos”, como o acima citado, cometidos pelo mesmo Lewandowski e alguns de seus pares. Como confiar na plena segurança física dos candidatos e das urnas neste pleito se nem os últimos e tristes acontecimentos relativos a ele foram esclarecidos a contento?

Quem encomendou o ataque a Bolsonaro? A população gostaria de saber. Teria o direito de saber se este fosse um país sério. Afinal, Bolsonaro é tão-somente um dos candidatos à Presidência da República e estava em campanha como os demais!

O ataque ocorrido em plena rua, cuja prisão do agressor, pessoa sem recursos financeiros, foi imediata e prontamente atendida por quatro advogados caríssimos que já estavam de plantão e se negaram a divulgar quem os financiava, no que foram também de imediato apoiados pela OAB, e não se tocou mais no assunto, exceto para divulgar a conclusão primeira do inquérito de que o criminoso Adélio agiu sozinho apenas por discordar da ideologia do candidato.

Pergunto surpresa: quem hoje, provido de um cérebro (ainda que com poucos neurônios) é capaz de acreditar numa historinha dessas? Histórias da Carochinha para tranquilizar petistas é o que me parece.  Estou errada?

Vamos aguardar (tranquilos/intranquilos) pelo resultado das eleições. Que vença Bolsonaro no 1o. turno para que o país tenha a possibilidade de respirar ares menos poluídos daqui para a frente.