De propinas e pedaladas


Os finais de semana são um convite ao descanso e ao lazer. Todo aquele que se dedica ao trabalho todos os dias, seja em atividades mentais ou braçais, aguarda com ansiedade pela chegada do sábado quando quase sempre poderá acordar mais tarde e, mais ainda, sonhar com o dia seguinte quando o relógio parece acordar com preguiça e dilatar silenciosamente as horas. Faz bem para o corpo e para a cuca, dizem os defensores de uma vida mais saudável -ou seria sustentável? - termo hoje muito em voga.

Alguns aproveitam para ver os familiares, rever os amigos ou dar umas pedaladas por aí, já que a moda também é andar de bike. Nas cidades litorâneas e em muitas pequenas cidades, em especial de países com uma educação exemplar e economia estável, os pais, as crianças e os jovens se programam para exercitar os músculos e relaxar os neurônios nos finais de tarde e finais de semana em perfeita segurança, pois contam com um nivelamento social adequado e com um aparato policial que sabe ali se encontra para a sua proteção.

Assim, o uso da bicicleta vem se tornando também um hábito em nosso país. Até a Presidente da República vem fazendo uso desse veículo, como se vê pela mídia. Não sei se por prazer, se para manter a forma, ou para aparecer nas primeiras páginas dos jornais, já que a imagem sairá com atraso e não “on line”, evitando assim as vaias da população que se tornaram lugar-comum desde que, surpreendentemente, se reelegeu.

População esta que não mais suporta a cara de pau da Chefe de Estado que vinha com frequência à TV para contar histórias da carochinha sobre a Economia, dizendo ser este problema “página virada”, de seu governo, para quem agora já sente no bolso o desfalque cometido por seu partido para a sua reeleição, e a do seu guru, o Sr. Lula, e o enriquecimento de todos os petistas com as contínuas propinas recebidas de todos os contratos assinados com empresas daqui ou do exterior.

O PT se mostrou gente de “fino trato”, pois as quantias exigidas não eram pouca coisa. Os valores levantados (e que os petistas negam porque, segundo eles, nada está provado) são exorbitantes, o que indicia que é gente que gosta do que é bom, nada lembrando a origem humilde da maioria dos integrantes do Partido dos Trabalhadores – ou dos Trambiqueiros – a começar pelo Sr. Lula da Silva, um retirante que sempre traiu os amigos para se dar bem na vida. Uma boa obra para se entender como ele conseguiu a proeza de sair de Garanhuns e ir parar em Brasília é Assassinato de reputações, de Romeu Tuma Júnior, e que estranhamente não sofreu nenhum processo dos petistas. Ali, vamos conhecer o mau-caratismo desse personagem que infiltrado nas fábricas, na época da ditadura, entregava os amigos sindicalistas para os militares, em troca de benesses para si e para a sua família. E dessa forma espúria ele começou a ganhar notoriedade e dinheiro, muito dinheiro.

Assim, a roubalheira geral e alucinada do erário público, desde a chegada de Lula ao poder, e que só agora temos conhecimento, levou o país à bancarrota e ao “salve-se quem puder”. Mas o difícil é manter antigas amizades com aqueles que por obsessão, ou sei lá por que, ainda continuam defendendo essa horda que invadiu o Palácio do Planalto e quebrou a indústria, o comércio, a economia, o país, enfim, tentando nos convencer de que os petistas são pessoas sérias, de que não há provas contra eles, e de que nós e a imprensa é que não aceitamos pessoas simples no poder.

Ora, ora, pessoas simples, mas competentes e honestas, são bem aceitas sem qualquer distinção na escala social, seja na empresa pública ou privada. Larápios e pessoas sem qualificação profissional e ética é que não podemos permitir que assumam postos de relevância no país e tenham acesso às chaves dos cofres públicos para que não mais vejamos nos noticiários de toda a mídia operações da Polícia Federal como: Lava-Jato, Acrônimo e outras e outras...

E nada temos também contra as pedaladas de fins de semana de Da. Dilma. Estas são inofensivas. Pedaladas que nos trouxeram revolta, e grandes prejuízos, mesmo, foram as pedaladas fiscais cometidas por ela no final do ano passado quando, para encobrir os desarranjos econômicos cometidos em seu governo, e iniciados no governo Lula, ela se utilizou de métodos ilegais de prestação de contas para mostrar à população um país certinho, com as contas em dia, quando na verdade é isso que estamos vendo hoje e vivenciando agora: um país quebrado e sem perspectivas de recuperação nos próximos anos. E essas pedaladas, eu sei e ela sabe, podem dar impeachment.





Afinidades



Enquanto o céu azul me seduz
Os pássaros da manhã te acalentam
Sonhamos assim
Sem saber
Com o mesmo desvão da janela