Julho no "Estadão"


Em férias, redigi três textos para o Fórum dos Leitores, do jornal O Estado de S. Paulo, e os três foram publicados nos dias 03/0717, “O silêncio das ruas”, já postado aqui; “Que peninha!” (cujo título foi suprimido na publicação), em 21/07/17 e “O Brasil ainda tem jeito”, em 26/07/17.

 É gratificante perceber que entre tantos textos enviados por não sei quantos leitores, os jornalistas escolhem o nosso. Gratificante porque o meu universo é o das palavras e vê-las ao alcance dos demais “não tem preço”, repetindo um estereótipo publicitário.

Decidi, então, transcrevê-las aqui, ciente de que nem todos os meus amigos assinam o “Estadão” e a alguns já peço desculpas por saber que pensam diferente de mim, o que não me desagrada porque sou a favor de regimes democráticos e estes permitem, sim, o pensamento divergente.

 A seguir, os textos publicados:
Que peninha!

Que peninha! Os petistas estão muito sensibilizados com o bloqueio de alguns bens da alma mais pura do País, o que lhe causará, segundo eles, “asfixia econômica”. Mas não se sentiram nem um pouco incomodados com a asfixia econômica dos 14 milhões de desempregados pelo assalto aos cofres públicos cometido pelo Sr. Lula e comparsas. O que houve, companheiros?

 O Brasil ainda tem jeito?

O nosso país tem jeito, sim. Se lermos o artigo Um caso de cura de nossa doença, de Fernão Lara Mesquita (25/7, A2), poderemos visualizar a saída. Basta seguir o modelo norte-americano implantado pelo presidente Theodore Roosevelt, que teve início em 1902 com a inserção dos direitos de iniciativa e referendo na Constituição dos EUA. Dali em diante o projeto foi sendo moldado aos desejos dos eleitores e em 1911 foi incorporado o recall dos governantes, de funcionários públicos em geral e até mesmo de juízes, em caso de condutas indevidas. Pôs-se um ponto final nas mordomias nefastas da estabilidade do emprego público e dos mandatos políticos. Com essas mesmas medidas o Brasil acabaria com a má administração da res publica, com os conchavos e escoadouros do dinheiro do povo e, assim, poderia voltar de uma vez por todas aos trilhos. Talvez até se tornasse, amanhã, uma cópia do que ocorreu nos EUA depois dessas reformas saneadoras. Segundo Fernão Mesquita, tudo isso “reduziu drasticamente a corrupção e fez dos norte-americanos o povo mais rico e livre da História da humanidade.”


4 comentários:

  1. Que peninha que não sigamos os exemplos que deram certo.

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  3. Sim, Marize. Mas o que mais me assusta são os que ainda admiram os "Maduros" da América Latina. Bjs

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  4. A remoção de seu segundo texto se deu, Marize, apenas por ser uma repetição do primeiro. Bjs

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