O que se pode esperar agora?



Já estamos em setembro. O ano caminha rápido. As decisões na área política, entretanto, movem-se em “slow motion”, ou seja, devagar, com uma lentidão que angustia. Sabemos apenas que o país está à deriva. Sem rumo. O que fazer, então? Ninguém sabe ao certo. E o que é pior, a Presidente Dilma também não. Aliás, nunca soube desde que assumiu a presidência pela primeira vez.

A cada dia, a sua aceitação pelo povo diminui acentuadamente, a ponto de o vice-Presidente Michel Temer afirmar que com essa popularidade ela não conseguirá governar pelo tempo que lhe resta, isto é, por três anos e meio. E seguindo as orientações do seu padrinho político, o megacorrupto Lula, ela deve se aproximar do povo, falar para as pessoas, convencê-las de que é preciso pensar positivamente.

Ora, ora, Senhor Lula, como pode o povo sentir-se otimista se as notícias a respeito da política e da economia são, a cada dia, mais catastróficas? As indústrias no vermelho, o comércio em profunda recessão e o desemprego uma realidade perversa compõem o perfil do Brasil nos tempos de hoje, regido pela incompetência e safadeza dos integrantes deste partido sem escrúpulos que é o PT, cuja estrela-mor é o ainda blindado e novo-rico - milionário ou bilionário? - Sr. Lula da Silva.

Comissões hoje estão sendo criadas para se sair da crise, organizadas por entidades como a OAB, TV Cultura e outras, já que estamos acéfalos no plano político, pois desde o início do segundo mandato Da. Dilma terceirizou seu cargo de Presidente, por incapacidade total para governar o país. Ela não pode proferir discursos com datas previamente anunciadas pela TV com medo dos panelaços; não faz comunicados diretamente à nação sobre medidas duras, como aumento de impostos, por exemplo, e sim por intermédio de ministros, para não alimentar ainda mais os índices altíssimos de rejeição; e não consegue ser simpática em seus pronunciamentos mesmo em locais reservados por três razões: incompetência linguística comprovada, ciência da falta de credibilidade pelas contumazes mentiras proferidas, e terror pela possível presença de manifestantes portando cartazes com a frase “impeachment já”.

Diante disso, o que se vê é uma nação cujos governantes, inaptos para os cargos que ocupam mas cheios de poder, deixaram vir à tona suas fragilidades éticas e morais e assim contaminaram toda a estrutura do país. Agora, o que se pode esperar? Pouco. Muito pouco. Mas nem por isso deixaremos de sonhar. E sonhamos com um governante de brio, de ideias e de coragem, um estadista de verdade, capaz de promover as mudanças que se fazem necessárias, reabilitando assim a “terra brasilis” e colocando-a no patamar dos países sérios e desenvolvidos.

Para isso, porém, é preciso primeiro limpar o terreno. Retirar todas as pragas daninhas. Isso é imprescindível!
Depois, distribuir nele sementes com qualidade e acompanhar o seu desenvolvimento, fazendo podas se preciso for, mas aguardando pelos resultados que certamente serão positivos, e chegarão é claro bem antes de 2018.

Será que não vale a pena apostar nesse processo para o surgimento talvez de um avatar? Em um momento de tão grave crise, acho que é somente isso o que nos resta.

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