O gesto é sempre contido
na cena entreatos
Entre olhos e ouvidos
dispersos
De outros.
No camarim interno
entretanto
Os olhos só buscam o ouvir delicado
silente
De um outro.
E aí a palavra muda
ainda que tosca
ainda que trôpega
E naquele silêncio branco
diz tudo que queria dizer
e escuta tudo que esperava ouvir.
Nenhum comentário:
Postar um comentário