Há um ano estávamos dando adeus à ex-presidente Dilma, e seu
mandato catastrófico, e ainda indecisos quanto ao nosso futuro político sob o
mandato-tampão de Michel Temer, que assumiu legalmente o poder, como vice que
era, mas ao som colérico dos gritos de “Golpe” e “Fora Temer”, de uma oposição cega
e surda a todas as falcatruas que ocorriam no país, como sempre ocorreu desde
que o Partido dos Trabalhadores chegou ao auge do poder, em 2003.
Foram dias difíceis aqueles. Ficaram em nossa memória e
ficarão para a história. Passeatas, greves, quebra-quebra, depredações e
ofensas, a todos que não comungavam com a cartilha petista e com a substituição
de Dilma por Temer, foram empregadas para desestruturar ainda mais o novo
governo. De tudo fizeram eles para denegrir a imagem do novo Presidente que
enfrentou com coragem, competência e civilidade, a grave situação deixada pelos
assaltantes dos cofres públicos durante os governos Lula e Dilma.
Contudo, transcorrido apenas um ano, o cenário político e
econômico mudou. Os índices registrados neste primeiro semestre vêm
demonstrando que todos os esforços despendidos pelo Presidente Temer e pelo
Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, não foram em vão. As medidas
impopulares assumidas, como por exemplo, as reformas Trabalhista e da
Previdência, polêmicas, mas imprescindíveis, e que fizeram retroceder ainda
mais a popularidade de Temer, não o desviaram de sua busca de colocar o país no
lugar certo para superar os terríveis obstáculos criados pelos seus
antecessores petistas.
Hoje, o gigante da América Latina começa a reagir, a sair do
coma em que foi colocado, e os investidores já perceberam essa reação positiva,
essa mudança brusca, o que oferece maior credibilidade àqueles que desejam aqui
ampliar seus negócios, dando início a uma reversão de posturas, o que trará enormes
benefícios ao país e à população, em especial àqueles profissionais que de três
anos para cá perderam o emprego e a esperança em recuperá-lo.
Por isso, e muito mais, hoje sou Temer e muito me orgulho de
sê-lo. Mas sabemos que no próximo mês haverá o julgamento da chapa Dilma-Temer,
pelo STJ, em relação ao abuso econômico e de poder nas eleições de 2014. Como
Dilma, hoje, é carta fora do baralho, o que poderá ser atingido mesmo é o atual
Presidente da República, mas quero confiar ainda no bom senso do Ministro
Gilmar Mendes por duas razões: a primeira é que a Lava Jato tem demonstrado,
através de seus delatores, que Temer era somente uma presença figurativa nas
campanhas e nos governos Dilma pelo obsessivo autoritarismo da ex-presidente; a
segunda é que a interrupção de seu governo, hoje, poderia levar o país
novamente ao retrocesso e até, talvez, a uma convulsão social. E nós não
merecemos isso
Retrato fiel da nossa real situação. Mas, com a bomba de hoje, há questão de duas horas, do fogo amigo (cheira a armação por trás das grades), será que vamos passar incólumes de uma convulsão sociopolítica? O Brasil não merece isso.
ResponderExcluirSim, Graça. Eu acabara de postar o texto quando as notícias da delação da JBS surgiram. Meu desânimo foi tanto que não me animei sequer a comentar o novo panorama político. Estou sem perspectivas e com muito medo do que poderá acontecer. É que tudo, mas tudo mesmo, poderá acontecer, mas nada de positivo para nós.
ResponderExcluirUm beijo