A coerção das escolhas


Escolher é um dos privilégios dos que vivem em espaços livres, democráticos, cujas leis garantem os direitos quanto à sua expressão, quanto à proteção da sua integridade física e à garantia de seus bens. Sob esse manto jurídico, as pessoas podem planejar o futuro e sonhar com uma sociedade mais humana, mais harmônica e menos conflituosa.

Mas não é bem isso que estamos observando em muitos países que, por ganância de seus governantes, por desejo de poder, manipulam e massacram a população por eles dominada, impedindo-a de viver com decência e dignidade, condenando-a ao silêncio e à submissão, sem direito ao sonho de uma vida melhor. É o que se observa hoje no continente sul-americano, por exemplo, dominado em sua maioria por ditadores de esquerda que se dizem democratas (mas punem com autoritarismo e violência o pensamento divergente e oprimem vergonhosamente a população), enquanto enriquecem às custas desse povo infeliz, impedindo-o de exercer a cidadania e, assim, optar por uma vida plena e um futuro promissor.

O discurso messiânico da esquerda, que demoniza a direita atribuindo a ela a exploração do homem pelo homem, ou seja, do empregado pelo patrão, prega e promete o governo do povo para o povo, mas na prática o que se vê é a submissão extrema do povo por esses déspotas, a escravidão hipócrita do povo por esses dirigentes desumanos, como se pode ver pela negociação efetuada entre Cuba e Brasil, conhecida por todos os brasileiros, tomando como “mercadoria” os escravos-médicos cubanos que para o nosso país vieram não para atender à falaciosa carência por aqui desses profissionais, mas sim para enviar mais dinheiro para o cínico ditador Fidel Castro. Fidel, o revolucionário de esquerda que “odeia” o capitalismo, que “odeia” o dinheiro. Ou melhor, que odeia o dinheiro nas mãos dos outros, mas se regozija com ele em sua conta bancária.

Certa estava Margareth Thatcher ao afirmar que “grama que a esquerda pisou nunca mais cresceu”. Essa praga tem sido terrível para o desenvolvimento dos povos e pouco a pouco vem ampliando seus tentáculos, lutando por uma dominação total, não só do nosso continente, mas do mundo todo, utilizando para isso os métodos mais espúrios, os métodos do estrategista do mal, como é conhecido Gramsci, de que os fins justificam os meios, ou seja, de que tudo é permitido desde que seja para fortalecer o partido, a sua ideologia, a ideologia de esquerda, é claro.

A cidade de São Paulo tem sido a vítima da vez, nestes últimos tempos, desses métodos canalhas. As eleições estão próximas, é preciso tomar o estado a qualquer preço (porque a cidade já caiu nas mãos dos petralhas) e, para isso, todos os meios são válidos: contínuas passeatas às seis da tarde e em outros horários também, na Paulista, para atravancar o trânsito; incendiar ônibus para fazer pensar que a população está insatisfeita com os serviços; “criar” panes no Metrô para irritar ainda mais a população com os atrasos, e provocar confrontos com a polícia para buscar desmoralizá-la e, dessa forma, convencer o povo de que o governo paulista é ineficiente, na tentativa de vender à população a ideia da necessidade de uma mudança de rumo, uma substituição do PSDB pelo PT, “o partido dos puros”.

Mas será que em São Paulo, o estado tão bem administrado até agora e que, por isso, tem sustentado o país, inclusive os gastos abusivos do governo federal, como se vê na mídia todos os dias, as pessoas vão querer vê-lo como a Petrobrás, em frangalhos, com seus cofres vazios e sem credibilidade? Será que preferem entregá-lo a um grupo de meliantes que dizem assinar contratos de bilhões de reais sem ler e que depois buscam os bodes expiatórios para isentar-se de qualquer responsabilidade? Será mesmo que é essa gente que pretendemos colocar no governo paulista para assegurar o futuro da nossa família e de nossos direitos? Não sei não, mas penso que um povo mais esclarecido e que foi às ruas por muito menos e exigiu o “impeachment” do Presidente Collor em um passado não muito distante, não vai querer agora entregar o filét mignon do país para convivas tão famintos como os famigerados integrantes dessa esquerda caviar.

Os paulistas certamente saberão distinguir, apesar da pressão do bilionário marketing do governo federal para esta campanha, o que é bom para nós e o que é bom para eles, e dirão: Não à submissão e à escravatura da esquerda, e Sim ao futuro e à liberdade do sistema democrático.


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