Na onda primeva
Pulsa um ponto em uma vírgula,
Que se transmuta em corpo,
Em pessoa,
Em persona.
Atua no teatro do absurdo
Encena o lúdico, o lírico e o trágico.
Volta a ser só um corpo
Que se esvai
Na voragem da finitude.
Mas...isso é tudo?
A raiz da poesia, ou de toda literatura - acredito - é uma dúvida. Quem tem certezas não escreve. A escritura é uma busca.
ResponderExcluirGostei!
Gostei muito, tb, do que disse sobre ser leitora por "pulsão". Nunca havia pensado nisso... mas cho que é por aí...
Abraço!
PS: Queria ficar como seguidora, mas o quadrode sguidores não abriu :( Tento depois! :)
Grata, Jussara, pela sua sensibilidade ao ler meu poema. Gostei de suas reflexões sobre o ato de escrever e me lembrei do que li nesta semana sobre isso:"Escrever é como esculpir desejos". Que definição mais poética! É de um escritor português de sobrenome Leal Paes. Conhece? Eu não, mas amei a frase.
ResponderExcluirQuanto a não conseguir abrir o quadro de seguidores, não posso ajudá-la porque sou leiga no mundo virtual, mas fico feliz com sua intenção.
Um beijo,
Neiva
Gostaria, Jussara, de que retornasse ao meu blog para que acompanhasse o que escrevo, e para podermos trocar ideias. Ficarei no aguardo. Bjs
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