Há instantes em que nada se move.
O que foi ficou nas distâncias
e deixou apenas um vazio silente.
Mas devagar, bem devagar...
uma movimentação se faz sentir.
Chega ocupando velhos lugares e,
com vibrações imperceptíveis,
atenua o vigor das ausências.
Contudo, outras virão e outras...
e outras mais.
Mas, antes que elas se somem
à mudez infinita dos tempos:
É preciso viver o instante.
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