O Brasil tem jeito


Sim, é verdade. Felizmente começamos a visualizar uma pequena luz no meio das trevas em que foi lançado o país, pelos últimos governantes populistas e agora já podemos pensar: sim, o Brasil tem jeito.

Temos um novo Presidente da República que soube elevar as cores verde e amarela da nossa bandeira no evento da ONU, neste último encontro, falando ao mundo com um Português impecável, escorreito mesmo, bem diferente daquele de seus antecessores. E discorreu sobre as novas perspectivas, e o novo formato de governo para o Brasil, buscando demonstrar seriedade e competência em sua postura e, assim, atrair novos investimentos que certamente impulsionarão a nossa economia e, com ela, gradualmente, a retomada da criação de empregos e serviços. E consequentemente o retorno à tranquilidade das famílias que vêm amargando os seus dias diante da impossibilidade de equacionar suas despesas e receitas porque estas, as receitas, têm de ser divididas com aqueles familiares que há muito não sabem mais o que é um hollerith no final do mês.

Temos uma operação saneadora na área jurídica, a Lava Jato, que não se intimida diante de poderosos e, apesar das reclamações dos que têm contas a ajustar com a Justiça e da hipócrita indignação de seus advogados, segue impávida na busca de provas e de conexões entre os fatos por meio das delações dos envolvidos e da rota dos desvios do dinheiro que nos foi escandalosamente surrupiado por aqueles que se diziam os mais bem intencionados, “os puros”, para livrar o país da ganância da elite burguesa.

Entre esses poderosos, nomes de “intocáveis’ como o de Palocci, por exemplo (braço direito de Lula, depois de José Dirceu), hoje estão na boca do povo que começa a acreditar em justiça ao se recordar da triste história de Francenildo, o jovem que perdeu o emprego de caseiro, foi desmoralizado e rejeitado como profissional apenas porque ousou confessar que o Todo Poderoso Palocci, à época, frequentava a casa onde o rapaz trabalhava para a orquestração de lobbys e encontros com garotas de programa.

Como vingança, alegando que ele estava a serviço da oposição, seu sigilo bancário e sua vida foram expostos na tentativa de comprometer a sua reputação, o que não conseguiram, como se o bandido dessa história fosse ele, Francenildo, e não o político famoso que promovia toda sorte de crimes, ou os tão propalados “crimes de colarinho branco”, e que ordenara a ação bancária inescrupulosa, segundo os comentários da mídia nessa ocasião. Francenildo pagou muito caro por falar a verdade, teve a sua vida e o seu futuro pulverizados, ao contrário de Palocci que saiu ileso do crime cometido contra ele porque o Supremo, “por falta de provas”, ou sei lá por que razão, o considerou inocente.

Agora tudo mudou. E mudou para melhor. Com a nova Presidente do Supremo Tribunal Federal, a Ministra Cármen Lúcia, que já disse a que veio, e os jovens promotores e juízes de Curitiba, que não se intimidam diante de ‘figurões”, as provas da conduta nada ilibada do ex-ministro de Lula e Dilma, por todos estes anos, estão sendo recolhidas, analisadas e colocadas em xeque diante da imensa fortuna amealhada pelo político em tão poucos anos de atividade. Uma pequena amostra já veio à tona, mas muitas outras estão prestes a emergir porque o seu envolvimento com outros crimes praticados em conluio com a turma do PT, em especial os empréstimos fraudulentos do BNDES, para Cuba e África, e as milionárias consultorias do “especialista,” terão de ser melhor explicadas e comprovadas. Por isso foi decretada a sua prisão temporária, sendo o Sr. Palocci conduzido pela Polícia Federal a Curitiba para prestar depoimentos e talvez de lá não volte tão cedo. Que assim seja. É o que esperam todos os francenildos deste país.

E Dilma se foi

Felizmente no dia de hoje, 31 de agosto de 2016, a tão esperada decisão do Plenário, quanto ao impeachment da Ex-Presidente Dilma Rousseff, chegou ao final com o seu afastamento definitivo. Foi um processo longo e ruidoso graças à gritaria dos petistas que, como sói acontecer, agrediram de todas as formas os integrantes desse tumultuado processo, mas juridicamente legal, a que os “vermelhinhos” chamavam insistentemente de “golpe”, referindo-se aos colegas que o defendiam como canalhas, pessoas sem moral, e tantas outras qualificações negativas a fim de produzir um espetáculo grotesco desse momento para o Documentário do Impeachment, do PT, cujas imagens estavam sendo ali mesmo colhidas. Era preciso, gritar, ofender, desqualificar para sair bem na fita.

Deixando de lado essas grosserias, que acabaram sendo revidadas pelos demais partidos, chegou-se ao “Bye-Bye, Dilma”. E o povo brasileiro, em sua maioria, já sente uma diminuição da poluição no ar que respira. Teremos sim dias melhores, logo após o longo e difícil período de ajustes da Economia, arrasada esta no período petista. O Presidente Michel Temer terá pouco mais de dois anos para pôr a casa em ordem e vamos rezar para que consiga tal milagre.

Quanto à gerentona raivosa, que deixou o governo à força, promete se vingar de todos, entrar com processo e não deixar o novo governo em paz, assim como todos os seus defensores, prometendo tumultuar com mais vigor ainda as votações no Senado e a tranquilidade das ruas, para que o país continue em crise, não saia do lugar, castigando mais ainda o sofrido povo que sem emprego e sem condições de saldar suas dívidas, só espera por mudanças em Brasília para retomar o emprego e com ele a dignidade perdida.

Por isso, D. Dilma, vá pedalar em outras plagas; aproveite o tempo livre, e leve junto seu mentor, o Lulão, e também o Lulinha, enquanto o juiz Sérgio Moro não termina a arrumação de uma suíte confortável, em Curitiba, para receber de braços abertos e as algemas da casa pessoas assim de tão fino trato.